No final de junho de 2024 eu participei de um workshop de fotografia, o Pulso (https://www.instagram.com/pulso_fotografia).
Eu não sabia o que ia encontrar. Mas gosto de dizer que fui procurar o imprevisível. A gente nunca sabe ao certo como as coisas vão ser porque a vida é boa em passar rasteira e é boa em nos presentear. Especialmente quando a gente vai cheio de planos. Por isso fui de peito aberto.
Cada um lá recebeu uma missão. A minha foi fotografar o curral dos cavalos.
Mas tem uma outra coisa sobre a vida que vale tomar nota. A gente pode fazer nossa viagem. No sentido psicanalítico da coisa. Em vez de sentar e reclamar e ser o chato da sala, a gente pode se colocar pra vida. E se dar conta de como é chato quem reclama. E como é incrível se apresentar. E criar as oportunidades.
O que importa é ter o interesse de estar ali, com aquelas pessoas, com aquele lugar. O interesse. A vontade. É o passo que precisa ser dado. Esse querer. E nos ocuparmos disso em vez de se ocupar com as reclamações.
E quando a gente vai atrás do que quer, a gente muda a postura e.... tã tã tã tã... as pessoas mudam com a gente. E passamos a não depender tanto do querer do outro pra trazer pro jogo o nosso querer. E isso muda como o outro nos vê. Aliás, ele passa a nos ver.
E a gente faz a nossa viagem.